Era verão quando resolvi pintar a casa. O trabalho durou três semanas. O pintor contratado por indicação de um parente foi o Carlão: moreno, 30 e tantos anos, um metro e oitenta e alguma coisa, corpão nota 10. Na primeira vez que o vi pensei: “Que merda ter de ficar olhando esse gostosão todo dia em casa sem poder fazer nada.”
De início, Carlão ficava na dele e recusava quando me oferecia para ajudá-lo com alguma coisa. Eu saía de casa de manhã para trabalhar e deixava lá o gostosão começando o serviço. Voltava na hora do almoço e o encontrava descansando sem camisa devido ao calor. Nos primeiros dias, quando eu chegava, ele logo tratava de se vestir, apesar de minha insistência para que não se incomodasse. Só foi relaxar no final da primeira semana. Quando eu voltava para casa no fim da tarde, encontrava o bonitão se preparando para ir embora.
Lá pelo sexto ou sétimo dia de trabalho, consegui que ele aceitasse minha ajuda para segurar a escada e passar a lata de tinta porque ele tinha de resolver um detalhe da pintura no teto. Cacete, que delícia ficar perto do Carlão, olhando por baixo suas coxas grossas, seu volume embaixo da calça jeans surrada. Aos poucos, ele foi relaxando e passou a conversar mais comigo. Até então, os assuntos eram os mais triviais. Notei que o bonitão começou a sorrir pra mim um sorriso maroto que me deixava confuso. Pensei que ele já deveria estar desconfiando do meu tesão e se divertindo com a situação.
Com o tempo, ele foi ficando mais receptivo à minha boa vontade em ajudá-lo. E logo começou a pedir que eu lhe entregasse uma lata de tinta ou segurasse a escada. Passei a trabalhar mais em casa. Nessa altura, Carlão já não usava mais camisa. Às vezes, saía do banheiro sem ter terminado de fechar a braguilha. Aquilo me perturbava demais. Nunca bati tanta punheta na minha vida.
Na última semana do trabalho de pintura, resolvi arriscar com o Carlão, que nesta altura já me fazia confidências a respeito da sua vida com a ex-mulher e com a atual namorada. Até então, não havíamos falados sobre sexo. Mas em toda oportunidade que tinha, eu deixava encostar qualquer parte do meu corpo no dele. Cheguei a ficar com a boca muito próxima de seu pau ao me abaixar para pegar qualquer coisa no chão.
Nesse dia, Carlão aceitou a cervejinha do final da tarde que até então recusava. Sentamos na sala. Eu no sofá, ele no chão. Conforme bebíamos, fomos nos soltando. Não demorou pra ele soltar a pergunta perturbadora: “Você gosta de sexo?” E eu: “Claro Carlão, quem não gosta?” Ele continuou: “É que eu sou meio viciado em sacanagem. Penso nisso o tempo inteiro”.
Resolvi avançar um pouco: “Você está pensando nisso agora, Carlão?” Com aquele sorriso safado no rosto, respondeu: “Claro, olha aqui”. Porra, sob a calça dava pra ver que o cara tava com uma puta de uma barraca armada. E que barraca.
“Carlão, meu amigo, precisamos resolver o seu problema”, eu disse já meio melado sob a cueca. “Acho que não é só meu problema, não é?”, retrucou ele, pedindo para que eu chegasse mais perto. Sentei ao seu lado e começamos a rir gostoso. Ele pegou minha mão com jeitinho e levou direto ao seu pau. Caralho, achei que fosse gozar só com isso. Mas tinha muito mais. O Carlão é o mestre na arte do sexo.
Foi me deixando maluco, pedindo calma e me impedindo de abrir sua braguilha. Só fez isso depois de eu bolinar aquela pica por cima da calça por vários minutos. Quando enfim, ele mesmo abriu seu zíper, saltou o pinto mais bonito e gostoso que já vida na minha vida (e não foram poucos). Não pude cair de boca imediatamente porque, com o Carlão, tudo tem de ser bem feito. Eu baixava a cabeça na direção da pica, e ele me puxava de volta. Numa dessas vezes, me deu um beijo de cinema. Tesão.
Só quando ele decidiu, deixou que eu pusesse o caralho na boca. Comecei lambendo a cabeça suavamente, descendo aos poucos, mordiscando de levinho, baixando até o saco, voltando à cabeça e, por fim, chupando de verdade aquele pau, com toda a força e vontade do mundo.
Carlão começou a demonstrar que eu estava fazendo o serviço direitinho, gemia, sorria como um puto. De repente, do nada, encarnou outro personagem. Sem que eu tivesse tempo de piscar, me rasgou a camiseta numa puxada só. Puxou minha bermuda até a altura dos joelhos, me empurrou pro chão de bunda pra cima e, sem tirar toda a calça, se deitou sobre mim e meteu a vara no meu cu. Nem me deu a chance de usar o gel. Foi na base da minha própria saliva que deixei na cabeça do pau dele.
Por alguns segundos, odiei o Carlão. A dor era insuportável e ele não teve piedade. Me segurou com seus braços musculosos e mandou vara. Não falou nada enquanto eu gritava. Só galopava, enfiava todo o pau. Às vezes, ia devagar, tirava tudo e metia de novo. Às vezes, mudava a velocidade, fodia com força e depressa. Levaram vários minutos, mas conseguiu seu intento. Minha dor foi dando espaço ao prazer. Ao desejo por aquele homem. Queria aquela pica dentro do meu cu pra sempre.
Ele gozou dentro de mim. Senti muita porra inundar minhas entranhas. Carlão saiu de cima, me virou, deu um beijo gostoso. Enfiou a língua profunda, mas delicadamente em minha boca. Bateu uma punheta pra mim e disse: “Pode ficar sossegado, ainda vou meter muito em você hoje. Essa aqui foi rapidinha só porque eu tava muito necessitado.” Dito e feito. Que dia lindo!